A Feira do Agricultor é uma importante saída para os trabalhadores driblarem os atravessadores e os gananciosos que atuam no comércio de alimentos.
A opção pela Feira Solidária deve ser trabalho das pessoas que desejam construir um mundo mais justo.
Nesse mundo não tem lugar para quem quer ganhar a vida à custa da exploração do trabalho alheio.
Uma feira solidária é sempre aberta para mudanças e ajustes que diminuam progressivamente as desigualdades e que fortaleçam cada vez mais as relações fraternas entre os trabalhadores do campo e os trabalhadores da cidade.
A feira do agricultor, que funciona no estado do Amapá e, especificamente em Macapá, pode ser fortalecida para ser um local de justiça e solidariedade entre as pessoas que ali vendem e compram.
Para atender esse sonho a Feira pode organizar-se da seguinte maneira (uma proposta):
O Governo do Estado (e/ou do Município) deve subsidiar o transporte e a venda dos produtos agrícolas, assegurando transporte para os produtos e para o agricultor, além de local para comercialização. Deve também empenhar-se para assegurar a venda total dos produtos levados à feira, cadastrando comerciantes, associações, cooperativas e órgãos que podem ser eventuais compradores do excedente.
Os dias de feira devem ser TERÇA, QUINTA e SÁBADO aumentando a oferta de produtos.
A frota de veículos deve ser bastante para assegurar aos agricultores o transporte dos produtos colhidos para a feira;
O horário de venda na Feira deve ser organizado de forma a que seja privilegiada a venda direta ao consumidor e, ao mesmo tempo, garantida a venda do excedente para os comerciantes locais. Nesse sentido, a venda direta ocorrerá desde a chegada, pela manhã, até as 16 horas. A partir dessa hora, o agricultor pode negociar a sobra.
Os preços na Feira serão menores do que os praticados no comércio local tendo em vista que parte do custo será bancado pela sociedade através do Estado (e/ou município), como transporte, local de venda, e outros.
Haverá uma equipe gestora encarregada de avaliar e acompanhar a política de venda direta ao consumidor, que cuidará para estabelecer o preço mais justo, que não penalize a agricultor e nem o consumidor. Essa equipe receberá também as demandas dos agricultores e dos consumidores e será encarregada de analisá-las e de propor soluções que atendem de forma justa as partes.
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