A loucura da-na Amorosidade

Roda de Abraços com educadores e educadoras no museu Sacaca em Macapá-AP. Aprendendo-vivenciando a dimensão amorosa na educação.

Ligando conhecimento, vida e natureza.

Roda de relaxamento com educadores e educadoras em Macapá-AP km 09.

Pessoas que compõem o coletivo SEMEANDO.

Roda de conversa na praça Floriano Peixoto Macapá-AP de educadores educadoras do projeto SEMEANDO.

Cuidando do outro, outra.

Roda de abraço entre educadores e educadoras da Formação Continuada na praça Floriano Peixoto Macapá-AP.

Juntando e embalando sonhos-desejos de vida.

Roda de abraços no município de Pedra Branca.

30 de junho de 2015

PROJETO – SEMEANDO VIDA E CUIDANDO DA COMUNIDADE

                    “RELIGANDO O CONHECER AO VIVER COM VIDA”
O Projeto “Semeando Vida” cujo propósito primeiro é ligar a qualidade amorosa em relação dialógico, com os indicadores de qualidade da dimensão cognitiva., e acreditando que é o emocionar que fornece significado, para a cognição, tem a música como seu  principal instrumento facilitador desse emocionar. Além do que, a música, segundo o poeta Paulinho Pedra Azul “reúne as pessoas, revela bons segredos e aumenta o desejo de paz”.
Como e por que utilizamos a música?
 Por acreditar que: “poesia contida na música ativa a imaginação, e principalmente quando ainda se essa imaginação é infantil, permitindo sonhar com um mundo oculto por trás das coisas”, assim nos ensina Edgar Morin. Como um instrumento didático-pedagógico, ela é utilizada para dá evidência ao Tema Gerador, ela é um instrumento facilitador da compreensão do tema, pois, além da linha melódica é destaca, em sua letra, aspectos relacionados com Tema Gerador.

Ao longo da vivência do Projeto de Formação Continuada “Semeando Vida”, vivenciamos aproximadamente quatrocentas (400) melodias, distribuídas em cerca de vinte (20) CDs.



Escola analógica

Escola analógica
Esta semana iniciei, com meus alunos do nono ano, os trabalhos de leitura. Durante o semestre, eles são orientados a ler dois romances. Atividades quase impossível para meninos e meninas  habituados a  outro gênero textual. Enquanto explicava como seria a dinâmica do trabalho com os romances, fui interpelado por um aluno, que parecia ser o porta voz da turma, com a seguinte pergunta: “Professor, eu posso assistir a um filme com o mesmo título do romance? – ele se referia a um desse romances adaptados ao cinema: Romeu e Julieta, O Senhor dos Anéis, Crepúsculo, Lua Nova, dentre outros. 
De imediato e automaticamente, meio que conduzido pelo aprendizado acadêmico, muitas vezes dissociados do mundo real e sem coragem de se  contrapor às regras desatualizadas do ensino, respondi: Não! Não é a mesma coisa!!! O livro é melhor e contém  detalhes que vocês jamais perceberão no filme. 

Com essa resposta seguida de uma série de argumentos, vi a turma murchar diante da empreitada a que era  submetida. Claro que há exceções e alguns alunos preferiram ler mesmo um livro.

Já em casa, avaliando meu trabalho diário e semanal, comecei a pensar naquela situação ocorrida em sala de aula. 

Aquele garoto, com seu jeito particular de ser, me disse que é preciso acompanhar a evolução das coisas. Com cuidado, mas é preciso acompanhar.

Associei isso às inúmeras técnicas e recurso didáticos e pedagógicos que podem ser usados na educação e nós nos recusamos a utilizar pelo simples fato de não termos sido educados com estes recursos. Fiquei pensando na pergunta daquele aluno.

Há quinze anos tive contato, em Belém, com o quadro digital. Fiquei impressionado e falei isso na escola que trabalhava: fui ridicularizado.
Também pudera, ainda estávamos na era do cuspo e giz. Mas hoje, em pleno século vinte e um, tempos modernos dos celulares minúsculos (ou maiúsculos - o bonito é relativo e o moderno é cópia do passado), da TV digital, da internet, e de tantas outras modernidades para facilitar a vida do homem, ainda damos respostas como a que dei ao meu aluno e carregadas de argumentos.
Ora!! Se um dos objetivos da escola é informar, temos que facilitar a chegada dessas informações aos nossos meninos. Digo isso, porque não mais me admitirei, diante de tantas tecnologias, que podem facilitar o acesso de meus alunos às boas leituras, insistir que eles leiam como meus avós, meus pais e como eu mesmo fui introduzido na leitura.
Leitura não é exatamente a decodificação de um texto impresso nos livros didáticos ou em outro tipo de papel. A leitura vai muito além disso. Ler é o poder de compreensão que um cidadão pode ter, da rua onde mora, de seu bairro, de sua cidade, da situação política de seu país e de sua participação para o bem ou para o mal, em sua sociedade.
Há muito tempo, a leitura era feita em textos extraídos das paredes das cavernas, depois do papiro e foi evoluindo até chegar ao papel. Neste caso temos uma prova da evolução da escrita e consequentemente da leitura.
Assim, sinto-me envergonhado pela resposta que dei ao meu aluno. Se quero que meu aluno tenha contato com outros textos que não sejam as besteiras impressas em letras medíocre de algumas músicas, dos reality shows da vida, dos programas de auditórios do domingo e das receitas de comida, que a televisão os apresenta todas as manhãs, preciso lançar mão dos recursos que chamem atenção dos alunos e, que certamente, facilitarão o entrosamento entre o educando e a obra.
Diante de tanta ferramenta tecnológica, insistimos nas antigas ferramentas menos atraentes e que só distanciam os alunos das grandes obras. É verdade que o filme não contém todos os detalhes  da obra escrita, mas não foge da essência. 
Hoje, quando a escola sofre um verdadeiro bombardeio de influências negativas, ficamos entrincheirados, como dizia meu irmão Joel: “fazendo guerra de baladeira” e virando as costas para armas mais modernas e eficientes. A escola não pode se encolher ou se recusar a usar o que puder de mecanismos modernos para atrair seus alunos e levá-los ao contato dos mais variados tipos de leitura. Como disse anteriormente, a leitura não está apenas nos livros e não deve ser confundida com descodificação de signos gráficos.
Se o aluno terá contato com a história, se ele ficará informado assistindo a um filme na TV , no cinema ou em seu aparelho e DVD, por que não aceitar que ele busque sua própria forma de ler; por que não permitir que ele faça a leitura da forma que  lhe pareça mais agradável.
Penso, que se não se perde a essência, devemos mais que indicar a obra, incentivá-los a buscar o melhor recurso para que, de uma forma ou de outra, esses meninos tenham conhecimentos de nossas obras literárias. Temos que fazer da tecnologia uma aliada e não uma adversária. Pois se optarmos por fazê-la adversária, na certa sairemos derrotados: Não dá pra ganhar do mundo que tem quase tudo digital, armados de quadro e pincel (nossas mais modernas armas). É muito difícil ganharmos uma luta no mundo digital, munidos de armas totalmente analógicas.


Macapá, 05 de março de 2011 


Autor: Prof. Lobão  

Postado por Jadiel Jackson

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29 de junho de 2015

Cartilha Contando Historias

veja a cartilha   



27 de junho de 2015

PROJETO SEMEANDO PUBLICA CARTILHA QUE CONTA HISTÓRIAS VIVIDAS POR EDUCADORES



Cartilha conta histórias vividas por educadores e busca melhorar qualidade do ensino

O Núcleo de Formação Continuada da Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançou nesta quinta-feira, 25, a cartilha "Contando Histórias". A iniciativa faz parte do projeto Educação Semeando Vida e Cuidando da Comunidade e visa, através da coletânea de relatos e vivências de educadores, promover a interação e superar os desafios de sala de aula envolvendo toda a comunidade escolar.
O evento, que ocorreu na Praça Floriano Peixoto, no centro de Macapá, reuniu educadores e apreciadores do projeto. Na ocasião, foi possível sentir de perto os princípios que norteiam o grupo, através da socialização de histórias publicadas.
O objetivo principal é estimular princípios de vivência, responsabilidade, criatividade, diálogo e amorosidade, buscar a redução de stress e atitudes de boa convivência, prazer de ensinar e aprender, realização no trabalho e com a atividade profissional, além de outros desafios pela qualidade de vida.
Segundo o professor e participante do Semeado, Eugênio Furtado, o projeto foi pensado a partir da necessidade de se discutir relações interpessoais dentro da escola e encontrar alternativas para melhorar a o dia a dia nas escolas e a qualidade do ensino.
"A proposta foi acolhida por muitas escolas e chegamos à conclusão que o projeto é possível ser feito e com resultados positivos. Nossa intenção é que o trabalho continue e que nós façamos uma revolução silenciosa e amorosa no sistema de ensino do nosso Estado", enfatizou.
Para uma das autoras e organizadora do projeto, Maria José Costa, é importante a iniciativa para que se construa uma sociedade de mais convivência e solidariedade. "Queremos sensibilizar e socializar também nossos aprendizados em sala de aula com os demais educadores, para que possamos nos ajudar num aprendizado mútuo, nas relações de ensinar e aprender", disse.
Emoção parecida foi sentida pela professora Leoniza Prata dos Santos, da Escola Estadual Rivanda Nazaré da Silva Guimarães, que também teve sua história publicada na cartilha. Ela conta que atua na educação há 31 anos e que é uma das suas paixões. "Sou apaixonada pela educação e é uma grande felicidade colaborar na qualidade de vida, revolucionar com afetividade e ter uma educação dialética e emancipadora", destacou.
O projeto contou com o envolvimento de 266 escolas das redes estadual, municipal e particular, no período de 2011 a 2015. O trabalho resultou na produção de 36 histórias contadas em 77 páginas. Foram produzidas 300 cartilhas que serão distribuídas em diversas escolas.
Fonte: SEED/AP
Ariane Lopes



GOVERNO SANCIONA LEI QUE INSTITUI O PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO



Governo sanciona lei que institui planos e metas para os próximos dez anos na Educação
O Plano Estadual de Educação (PEE), que contém as diretrizes para os próximos dez anos, foi instituído nesta quarta-feira, 24, pelo governador do Amapá, Waldez Góes, após sanção da Lei de nº 1.907. Com a nova legislação, o governo assegura o cumprimento do plano até junho de 2025, obedecendo aos prazos estabelecidos.
Ao todo, foram elaboradas 26 metas e estratégias de projetos, programas e ações educacionais de acordo com as diretrizes previstas no Plano Nacional de Educação (PNE). A medida visa melhorar a qualidade da educação.
Entre as metas e estratégias estão a universalização da pré-escola, ensino fundamental, atendimento escolar; inclusão de estudantes portadores de deficiência, transtornos globais do desentendimento, altas habilidades e superdotação; colaboração com os municípios para alfabetizar todas as crianças até o terceiro ano do ensino fundamental; elevação da taxa de alfabetização para 93,5%, além de reduzir a taxa de analfabetismo funcional em 50%.
O plano prevê, ainda, fomentar a qualidade do ensino básico para que o Estado aumente as médias no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), em relação à nacional e elevar gradualmente nas instituições de ensino superior públicas o número de matrículas na pós-graduação, com expectativa para formar, no mínimo, 40 mestres e 20 doutores.
Para a secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, a aprovação e sanção do PEE são um marco importante para a educação. "A categoria da educação está muito feliz, pois esse é um momento histórico para o Amapá. Pensar a educação a longo prazo significa dizer que estamos comprometidos com a melhoria do ensino", comemorou.
A votação na Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) ocorreu em regime de urgência na última terça-feira, 23, em sessão ordinária, quando o plano foi aprovado por unanimidade.
O PEE
Aproximadamente 450 educadores de todo o Estado participaram da construção do PEE durante vários dias intensos de debates e votações, ao longo da Conferência Estadual de Educação 2015, que foi concluída em maio.
A criação do PEE está prevista na Lei Federal Nº 13.005, de 25 de junho de 2014, que instituiu o Plano Nacional de Educação, o qual determina que os Estados têm o prazo de um ano para aprovarem, através de lei, o Plano Estadual de Educação. O Amapá cumpriu o prazo que se encerrou no dia 24 de junho.
Fonte: Agencia Amapá de Noticias
Anne Santos
anne@secom.ap.gov.br
Da Redação - Agência Amapá



23 de junho de 2015

Plano Estadual de Educação é aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa



Plano Estadual de Educação é aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa
Foto Tony Franck

O documento contém metas e estratégias para projetos, programas e ações previstas para os próximos dez, afim de promover uma educação de qualidade.
Na sessão ordinária desta terça-feira, 23, no plenário da Assembleia Legislativa do Amapá (Alap) foi aprovado por unanimidade o Plano Estadual de Educação (PEE). O documento contém metas e estratégias para projetos, programas e ações previstas para os próximos dez anos, ampliando e melhorando a qualidade da educação, aprofundando a formação em valores, permitindo a modernização institucional do setor.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da Alap, Moisés Souza (PSC), leu a solicitação do governador Waldez Goés aos deputados para que a votação do PEE fosse em regime de urgência, levando em consideração o prazo de entrega que encerra, nesta quarta-feira, 24.
A secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, destacou as 26 metas e algumas ações concretas que buscam avanço educacional e, ainda, superar dificuldades históricas nesse campo, a fim de promover uma educação de qualidade. "Um item muito importante é a universalização dos ensinos fundamental e médio. As crianças e jovens precisam iniciar o ensino fundamental na idade certa e concluir o ensino médio no tempo certo também. A categoria da educação está muito feliz, pois esse é um momento histórico para a educação amapaense", comemorou.
O presidente da Comissão de Educação da Alap, deputado Jaime Perez (PRB), falou dos trabalhos de construção do PEE. "Os meus pares e eu acompanhamos de perto a explanação feita pela equipe da Secretaria de Educação, durante as reuniões da comissão. Foi uma discussão ampla e que envolveu vários professores, estão todos de parabéns pelo empenho".
A deputada estadual, Marília Góes (PDT), fez questão de registar seu voto favorável. "O Amapá fez de forma diferenciada em relação ao PEE, mostrando a responsabilidade sobre o documento, agilizando a construção do plano durante esses seis meses de gestão, com a administração da professora Conceição Medeiros. Desejamos sucesso e que as metas sejam cumpridas de forma que o desenvolvimento da educação seja gradativo".
O Plano Estadual de Educação seguirá para sanção do governador Waldez Góes e depois será transformado em lei.

Fonte: Agência Amapá de Noticias


Fabíola Gomes
fabiolagomesjornalista@gmail.com
Da Redação - Agência Amapá