21 de março de 2015
CULTURA DA PAZ
UMA OUSADIA PARA SER VIVENCIADA NA ESCOLA - DEPENDE DE VOCÊ
CONSELHO DE PROMOÇÃO DA CULTURA DA PAZ
Objetivo geral: promover e fortalecer relações de convivência no ambiente escolar e na comunidade do entorno
Objetivo específico: Instituir o Conselho da Cultura da Paz na escola.
Como fazer (passos)
Reunir grupo interessado em estruturar o Conselho, propondo e deliberando sobre os seguintes itens (e outros que o grupo deseje):
I - Valores e Princípios;
II - Estrutura;
III - Composição;
IV - Funcionamento;
V - Deliberação.
Sugestões:
Valores: são bens maiores que desejamos vivenciar, manter e cultivar com e no nosso viver. Ex.: a Vida, a Solidariedade, o Amor, a Felicidade.
Princípios: São proposições das quais partimos e que consideramos condições que orientarão as nossas relações e os nossos fazeres. Ex.: Princípio do DIÁLOGO - Não haverá imposição nem decisão sem que tenha havido conversa entre os membros do Conselho; Princípio do CONSENSO - As decisões são acordadas coletivamente e todos devem sentir-se contemplados com o que foi decidido. Dentro desse princípio está o convencimento e também o esforço individual para a busca da melhor solução.
Estrutura: O Conselho pode ser constituído por um grupo permanente e um grupo temporário. O grupo permanente terá mandato ilimitado e o temporário terá mandato de 1 ano, podendo o/a integrante desse grupo ser reconduzido/a ou substituído/a. Cada grupo será constituído de 10 pessoas. Anualmente será realizada reunião para manter ou promover o ingresso de membro permanente e temporário. Os conselheiros deverão ter idade mínima de 16 anos. Sempre que possível deve-se buscar a diversidade religiosa, sexual, étnica, de gênero, escolaridade, trabalho, etc.
Composição: Compõem o Conselho servidores/as da escola, alunos/as, pais/mães, pessoas da comunidade; representantes de instituições que atuam no bairro (igrejas, associações, movimentos, polícia, etc.)
Funcionamento: Os encontros do Conselho serão mensais em datas e locais previamente consensuados, podendo haver encontros em outra data, por decisão do Conselho. A participação de todos não é obrigatória, mas cada encontro deve ser possível para pelo menos 2/3 dos conselheiros. O Conselho reunir-se-á para refletir sobre temas relacionados ao fortalecimento da Cultura da Paz na escola e na comunidade, e também para tratar de conflitos que envolvam pessoas da comunidade escolar (alunos/as, pais e mães, servidores/as). As questões são encaminhadas à Secretaria do Conselho (uma ou mais pessoas encarregadas de receber e anotar as solicitações), que as exporá aos conselheiros para a formação das pautas das reuniões.
Deliberação: As decisões do Conselho serão tomadas por consenso, com avanços até onde for possível. As decisões terão caráter de orientação e de acordo para aceitação e observância de todos/as. Ainda que destinadas diretamente a algumas pessoas, as decisões-orientações são também normas para orientar o modo de viver de todos/as.
Pelo Princípio do Diálogo, todos/as têm direito igual de falar e de ouvir, devendo-se buscar formas para assegurar o direito de falar e de escutar a cada membro do Conselho. As deliberações são tomadas pelos presentes qualquer que seja o número, devendo haver o cuidado de manter o tempo da reunião dentro das possibilidades de permanência do maior número possível de conselheiros.
Nos registros da reunião não constarão nomes de pessoas, exceto se for expressamente solicitado pela pessoa o registro do seu próprio nome, ou se tratar-se de referência a pessoas notórias na vida social e o registro não tenha caráter desabonador.
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Algumas mensagens:
Não há caminho para a Paz, a Paz é o caminho (A. J. Muste)
Só temos o mundo que criamos com o outro, e só o Amor permite criar esse mundo comum (Maturana & Varela)
Matérias
HISTÓRIA RECENTE DO BRASIL E DO MUNDO - "AS FORÇAS POLÍTICAS QUE GOVERNAM DE FATO"
FORÇAS POLITICO-PARTIDÁRIAS QUE (AINDA) GOVERNAM O BRASIL
Tomando como inicio o ano de 1985, quando o último general
do Golpe Militar deixou o poder executivo do Brasil, percebe-se uma
continuidade no poder das forças politicas que apoiaram o Golpe, com a inclusão
de setores da oposição.
O MDB-PMDB que abrigava desde militares descontentes com a
permanência de generais no poder até
militantes comunistas, foi-se tornando mais homogêneo e identificando-se com o
fisiologismo, com o liberalismo econômico, com a democracia burguesa e, assim, com as
aspirações de empresários, banqueiros, latifundiários e classe média ‘alta’.
Juntamente com outros partidos situados no mesmo
espectro ideológico (Liberal, anticomunista, capitalista, empresarial, patronal, burguês), o PMDB costurou alianças com os “velhos” do poder passou a
compor a nova força conservadora a dominar o Brasil politicamente através
ocupação de lugares-chave do Estado Brasileiro.
Essa estratégia da burguesia brasileira de continuar e de manter-se no poder reflete-se nos cargos públicos ocupados pelo PMDB ao longo dos anos, desde a eleição de José Sarney, que deixara de ser presidente do partido governista (PDS) para filiar-se ao PMDB e tornar-se o primeiro presidente civil pós golpe de 1964.
No Poder Executivo,
José Sarney (PMDB) assumiu a presidência da república de 1985 até 1990;
Fernando Collor Assumiu em 1991, tendo como Vice-presidente Itamar Franco
(PMDB), que ocuparia a presidência em 1992 até 1994.
Nesse mesmo período o Senado Federal foi dominado
pelo PMDB, tendo como presidentes:
Na Câmara Federal o partido político dominante
também foi o PMDB. Seus presidentes foram os seguintes:
Fato relevante nesse período foi a Constituinte de 1986, onde o PMDB, desempenhou papel relevante na Constituição de 1988, assumindo, juntamente com o Centrão, a postura conservadora da nova organização política do Brasil.
Com a posse de Fernando Henrique Cardoso (PSDB) na
presidência em 1995 o Brasil aprofundou o liberalismo e juntamente com os
partidos da mesma ideologia (PFL, PPS, PMDB,) adotaram a experiência
neoliberal, privatizando empresas estatais, facilitando e favorecendo a entrada
de empresas estrangeiras, abrindo o mercado interno para produtos importados e
reduzindo e sucateando o serviço público (educação, saúde, transporte, energia,
telefonia, etc). O PMDB estava lá apoiando com forte poder de intervenção nos
rumos políticos do governo FHC, inclusive aprovando, com sua poderosa bancada
parlamentar, mudanças na Constituição de 1988 para a implantação da política
neoliberal.
Nesse período (de 8 anos) o Senado foi presidido
por:
Por sua Vez a Câmara Federal foi presidida por:
A partir de 2003, com a posse de Lula, o PT
torna-se um dos atores principais na política nacional, elegendo o presidente e
uma grande bancada parlamentar. Nesse período que vai até 2010 (8 anos), o PMDB
tornou-se mais poderoso ainda o que levou a consolidar-se em 2010 na
Vice-presidência de Dilma Rousseff (PT) para o período 2011-2014. O
Vice-Presidente eleito foi Michel Temer (PMDB).
No período Lula, o Senado Federal foi presidido
por:
Nesse mesmo período a Câmara Federal foi presidida
por:
Em resumo, percebe-se que ao longo do período que
vai de 1985 até os dias atuais – 28 anos - o PMDB é a força partidária que tem
influenciado decisivamente a política brasileira, intervindo, negociando,
impondo, os interesses de banqueiros, empresários, latifundiários, classe média
alta. Sua principal forma de ação está no fisiologismo, agindo fortemente nos
bastidores, nos gabinetes de ministérios e Secretarias, assumindo cargos chaves
nos governo e ameaçando seus interlocutores com a poder que a sociedade tem
dado ao partido, elegendo parlamentares (federais, estaduais e municipais) e
até mesmo executivos (governadores e prefeitos) em todas as regiões
brasileiras.
TEXTO EM CONSTRUÇÃO POR EUGENIO CORREA!!!!!! ÚLTIMA ALTERAÇÃO EM 24AGO2013.
BRASIL
Período presidencial: 2011 a 2014
- Presidenta: Dilma Rousseff (PT) // Vice presidente: Michel Temer (PMDB/SP)
Presidente da Câmara dos Deputados: Período 2011-2012: // Período 2013-2014: Henrique Alves (PMDB/RN)
Presidente do Senado: Período 2011-2012: José Sarney (PMDB/AP) // Período 2013-2014: Renan Calheiros (PMDB/AL)
Organizações partidárias no Congresso:
(eleições de 2010)
Período presidencial: 2003 a 2010
Presidente: Luis Inácio Lula da Silva (PT/SP) // Vice presidente: José Alencar ( PR /MG)
FOTOS
SEMEANDO NAS ESCOLAS EM 2014
PROFESSOR CUIDANTE
PROJETO PROFESSOR CUIDANTE
Para vivenciar nas escolas em 2014. Sem fé e ousadia não se faz mudança.
Apresentação
Apresentação
Este é um projeto para ser
vivenciado na escola como forma de fortalecimento da interação
escola-comunidade e como meio para facilitar o conhecimento da realidade social
que repercute no processo do ensino-aprendizagem.
Justificativa
As teorias pedagógicas atuais são
unânimes em reconhecer a importância da realidade social do educando na
aprendizagem, tanto na dimensão psicossocial deste como na escolha dos saberes
e conhecimentos que podem resultar em temas para o trabalho escolar. Essas
teorias destacam a importância das relações que ocorrem no modo de viver
comunitário, familiar, para o ensino, devido ao caráter destas relações,
fortemente condicionantes de atitudes e comportamentos humanos. E, no universo
das relações, destaca-se a relação afetiva, atualmente considerada fundamental no
processo de aprendizagem e na formação do caráter.
Não é incomum o fato de que a
ausência de relações afetivas que aproximem solidariamente alunos e demais da
comunidade levam ao desinteresse e até ao abandono dos estudos, além de
promoverem atitudes de indiferença ou de aversão com relação à humanidade e à
vida. Assim, este projeto justifica-se como proposta para superar esse desafio
da desumanização e da desvalorização da Vida.
Problema
O trabalho escolar tende a
melhorar em qualidade quando melhor se conhece os fatores que constituem ou
influenciam o ambiente educativo. E também quando se percebe que muitos desses
fatores são gerados e desenvolvidos na vida do educando fora do ambiente
escolar. Atualmente muitas escolas no Amapá, principalmente aquelas que
pertencem à rede pública estadual, não têm agido para avançar num conhecimento
mais profundo da realidade do seu entorno. Assim, deixam de direcionar, de
forma mais efetiva, estratégias e recursos à sua disposição para alcançar os
objetivos do ensino a que se propõem.
Um dos problemas que atualmente
afetam a escola e que está presente nessa realidade, diz respeito à afetividade.
E o tratamento que, de modo geral, se tem dado a ela, leva a resultados
escolares frustrantes e a consequências pessoais traumáticas. Isso é
consequência do deslocamento da afetividade para uma posição de não tão importante no processo
educacional escolar. Mesmo quando se faz o discurso de sua importância, na
prática o que se verifica é o oposto. As relações são autoritárias e
hierárquicas, resultando em alunos passivos, obedientes ou em rebeldes e
inconsequentes. Nenhum desses tipos pessoa está à altura de uma comunidade
inclusiva, solidária, que respeite a diversidade e que cuide do meio ambiente.
A importância da afetividade nas
relações escolares educativas, pela importância muitas vezes decisiva para as
relações na aprendizagem, sem dúvida merece atenção da gestão escolar. O
conhecimento da vida social das pessoas envolvidas nesse processo – alunos,
pais, servidores – facilita a promoção da autoestima, da empatia, da solidariedade,
o apoio e a compreensão, tendendo a melhorar o ambiente escolar, repercutindo também
de modo positivo no ambiente familiar e comunitário.
Objetivos Gerais do projeto
- Avançar na qualidade do ensino
público;
- Fortalecer a educação integral
da pessoa
- Promover na rede escolar
estadual do Amapá o desenvolvimento do conhecimento, da qualidade da ação
pedagógica e da capacidade de intervenção com sabedoria nos desafios
educativos.
Objetivos específicos do projeto
- Identificar fenômenos de ordem
cognitiva, social, de saúde, afetiva, gerados e/ou desenvolvidos além do
ambiente escolar, que repercutem (comprometem, dificultam, fortalecem,
facilitam) na aprendizagem dos educandos;
- Orientar ações pedagógicas que reduzam
progressivamente os problemas verficados e que fortaleçam práticas solidárias e
cuidantes da vida, melhorando a aprendizagem e a formação integral do educando;
- Possibilitar aos docentes e
demais educadores da escola uma reflexão mais aproximada e entrelaçada com a
realidade concreta dos educandos.
Desenvolvimento do projeto na escola
Organização escolar
A escola precisa estar disposta a
reconstruir-se para vivenciar a experiência do professor cuidante. A nova
organização deve favorecer os encontros de socialização e de avaliação coletiva
do trabalho escolar. Periodicamente todos devem reunir-se para verificar o
rendimento escolar, as dificuldades/melhorias no trabalho, as sugestões, a
situação dos educandos com dificuldades de relacionamento ou de aprendizagem,
as atividades para promover a melhora progressiva do ensino e da formação
pessoal de todos da comunidade escolar, em especial dos educandos.
Pela importância do
acompanhamento do trabalho escolar e suas repercussões na aprendizagem,
sugere-se que tais encontros sejam bimestrais e previstos no calendário escolar.
Estes encontros servirão para consolidar opiniões e orientar decisões sobre o
desempenho dos alunos e o fazer dos servidores da escola (professores,
funcionários, gestores, técnicos, etc), além das condições para a realização
das atividades educativas e administrativas. Sugere-se que o tempo do encontro
tenha duração de duas horas, possibilitando que os educadores envolvidos (professor,
orientador, merendeiro, etc.) possam participar de até duas reuniões no mesmo
turno.
Dependendo da quantidade de
turmas, a escola pode programar um tempo para poder contar com a presença dos
docentes da turma, da administração e da comunidade (pais, por exemplo). Nesse
período podem ser realizadas atividades que não necessitem da presença
permanente do professor. Pode-se também realizar atividades curriculares com
docentes que não estejam envolvidos na reunião. Essas atividades devem ser
programadas e planejadas com a antecedência necessária para evitar
improvisações e deve contar, sempre que possível, com a participação dos
alunos.
Escolha e atribuição do Professor Cuidante
O professor cuidante
é um professor da turma, escolhido entre os demais da turma com atribuição de inteirar-se
da realidade socioeconômica dos alunos, seus rendimentos escolares, suas
relações com os colegas, servidores da escola, com a família, amigos,
conhecidos e desconhecidos.
Como
complementação da atribuição cabe-lhe a construção do perfil da turma, a realização
de análises e sínteses, assim como a indicação de problemas que estão
dificultando a evolução individual ou coletiva na turma.
A escolha
ocorrerá no início do ano letivo e o trabalho se desenvolverá até a conclusão
deste. A escola priorizará o rodízio promovendo a participação de todos os
docentes na função de professor cuidante. Os casos especiais serão resolvidos
pelo colegiado docente da turma.
Professora das séries iniciais
No caso das
séries iniciais a professora da turma assumirá a tarefa do professor cuidante,
devendo a gestão estadual ou municipal assegurar um número razoável de alunos
na turma para que o trabalho seja possível, dando resultado positivo. A Lei
Estadual amapaense nº 949, de 23 de dezembro de 2005, determina no art. 4º,
inciso II, alínea “c”, um número máximo de 25 alunos em cada turma. A qualidade
do ensino não é só responsabilidade do professor ou da escola, mas de todos os
que elaboram e executam as políticas educacionais. Assim, o governador, o
prefeito, o secretário de educação, também são responsáveis, inclusive com
maiores responsabilidades político-administrativas, para assegurar um sistema
de ensino em condições adequadas para uma boa aprendizagem.
Avaliação do projeto
Anualmente o
projeto será avaliado para verificação dos resultados, para ajustes e correções
necessárias ao alcance dos objetivos nele propostos. Os resultados obtidos e as
experiências vivenciadas na execução do projeto fornecerão as indicações e os
elementos para a reflexão avaliativa e a tomada de decisões.
Apêndice
“Reflexão acerca
do Projeto Professor Cuidante”
Pensando na
repercussão sobre a pessoa do professor cuidante, a vivência no projeto será
enriquecedora na medida em que possibilitará uma aprendizagem sobre os fatores
externos – da família e da comunidade – que interferem no ensino e na
aprendizagem dos alunos. Essa vivência produzirá novos entendimentos e aguçará sensibilidades
que podem tornar o professor mais compreensivo e solidário nas relações
escolares e comunitárias. É uma especialização de alto nível, que enriquece o
trabalho docente e o crescimento profissional e pessoal. Além disso,
possibilita uma melhoria na qualidade do trabalho escolar, pois ao entrelaçar
essa dimensão - a realidade socioafetiva do educando e o novo olhar docente
sobre essa realidade – com a dimensão cognitiva, tenderá a potencializar os
resultados positivos do ensino escolar.
O aluno, por sua
vez, perceberá que a escola estará atenta e articulada com a família, com a
comunidade e com o conjunto dos servidores da instituição, numa atitude
cuidante, para dar-lhe um ensino-educação de qualidade, ajudando-o na promoção
das condições necessárias ao seu pleno desenvolvimento. Esse novo modo de desenvolver o ensino na
escola certamente sensibilizará alunos, pais e comunidade, tendendo a se
estabelecer relações mais afetuosas e colaborativas entre família, escola,
educadores e educandos.
Macapá, 20 de
dezembro de 2013.
Antonio Eugênio
Furtado Corrêa.
TEXTOS
ATITUDE CUIDANTE
Para um grande santo,
queixas, insatisfação, críticas insensatas são iguais a vozes de crianças
pedindo doces ... Assim como um pai pega carinhosamente no colo o pequeno filho
que o ataca com socos, um lamento desesperado de uma alma imatura nada
significa para um grande santo. Ele não abandona friamente um ser imaturo.
Ensina-lhe o modo correto de viver e o orienta. ( Seicho Taniguchi)
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A MUDANÇA ESTÁ NAS TUAS MÃOS
Nasceste no lar que precisavas, vestiste o corpo
físico que merecias, moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu
adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas
necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu
ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus
parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto,
teu destino está constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes,
eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a
existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes...
são as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência. Não reclames nem
te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta. Busca o bem e viverás melhor. Embora ninguém possa voltar
atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo
fim. (Chico Xavier)
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NAS MÃOS DO DESTINO
O guerreiro chamado
Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora tivesse apenas um décimo do número de
homens do seu adversário. Ele sabia que poderia ganhar mesmo assim, mas seus
soldados tinham dúvidas. No caminho para a batalha ele parou em um templo e
disse: - "Após eu visitar o templo, jogarei uma moeda. Se a Cara sair,
iremos vencer; se sair a Coroa, iremos com certeza perder. O Destino nos tem em
suas mãos."
Nobunaga entrou no
templo e fez uma prece silenciosa. Então saiu e jogou a moeda. A Cara apareceu.
Seus soldados ficaram tão entusiasmados que ganharam a batalha facilmente. Um
dos sub-comandantes disse-lhe orgulhoso: - "Ninguém pode mudar a mão do
Destino!"
- "Realmente
não..." disse Nobunaga mostrando-lhe a moeda, que tinha a Cara impressa
nos dois lados.
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SOBRE AMOR E SOLIDARIEDADE
Não foi a luta pela sobrevivência do
mais forte que garantiu a persistência da vida e dos indivíduos até os dias de
hoje, mas a cooperação e a co-existência entre eles. Os hominídeos de milhões
de anos atrás passaram a ser humanos na medida em que mais e mais
compartilhavam entre si os resultados da coleta e da caça e compartilhavam seus
afetos. A própria linguagem que caracteriza o ser humano surgiu no interior
deste dinamismo de amor e de partilha.
A competição, enfatiza Maturana, é
anti-social, hoje e outrora, porque implica a negação do outro, a recusa da
partilha e do amor. A sociedade moderna liberal, especialmente o mercado, se
assenta na competição. Por isso é excludente, inumano e faz tantas vítimas.
Essa lógica impede que ele seja portador de felicidade e de futuro para a
humanidade e para a Terra.
Como se caracteriza o amor humano?
Responde Maturana: ‘o que é especialmente humano no amor não é o amor, mas o
que fazemos no amor enquanto humanos ...; é a nossa maneira particular de viver
juntos como seres sociais na linguagem ...; sem o amor nós não somos seres
sociais’.
O amor é um fenômeno cósmico e
biológico. Ao chegar ao nível humano, ele se revela como a grande força de
agregação, de simpatia, de solidariedade. As pessoas se unem e recriam, pela
linguagem amorosa, o sentimento de benquerença e de pertença a um mesmo destino
e a uma mesma caminhada histórica.
Sem o cuidado essencial o encaixe do
amor não ocorre, não se conserva, não se expande nem permite a consorciação
entre os seres. Sem o cuidado não há atmosfera que propicie o florescimento
daquilo que verdadeiramente humaniza: o sentimento profundo, a vontade de
partilha e a busca do amor (Leonardo Boff)
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Um orgulhoso
guerreiro foi até Hakuin e perguntou-lhe: - Se existe um Paraíso e um Inferno,
aonde estão?
- Quem é você? –
perguntou Hakuin.
- Sou um samurai! –
exclamou o guerreiro.
- Você, um guerreiro!
riu-se Hakuin. – Que espécie de governante teria tal guarda? Sua aparência é de
um mendigo!
O guerreiro ficou furioso e começou a desembainhar sua espada, mas Hakuin continuou: - Então
você tem uma espada! Sua arma provavelmente está tão cega que não cortará minha
cabeça!
O samurai retirou a
espada num gesto rápido e avançou pronto para matar, gritando de ódio. Nesse
momento Hakuin gritou: - acabaram de se abrir as portas do Inferno!
Ao ouvir estas
palavras, e percebendo a sabedoria do mestre, o samurai embainhou sua espada e
fez-lhe uma profunda reverência.
- Acabaram de se
abrir as portas do Paraíso – disse suavemente Hakuin.
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Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, respondeu-lhe:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe respondeu:
– O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para a casa triste e abatido, preocupado com a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se o barulho da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. Mas a mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral e o fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre perigo. O problema de um é problema de todos!
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PRECIOSAS
LIÇÕES DA TERRA
Terra, ensina-me a quietude
como a relva que é acalentada pela luz.
Terra, ensina-me o sofrimento
como as pedras que sofrem mas superam a memória.
Terra, ensina-me a humildade
como as flores que são humildes, agora e sempre.
Terra, ensina-me a cuidar e proteger
como a mãe protege os seus filhotes.
Terra, ensina-me a coragem
como a árvore que permanece sozinha.
Terra, ensina-me a limitação
como a formiga que rasteja no chão.
Terra, ensina-me a liberdade
como a águia que voa alto no céu.
Terra, ensina-me a resignação
como as folhas que morrem no outono.
Terra, ensina-me a regeneração
como a semente que nasce na primavera.
Terra, ensina-me a esquecer
como a neve derretida esquece a sua vida.
Terra, ensina-me a lembrar da bondade
como os campos áridos choram na chuva abençoada.
(Tradução por Wanbli Gleshka)
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A RATOEIRA
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, respondeu-lhe:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe respondeu:
– O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para a casa triste e abatido, preocupado com a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se o barulho da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. Mas a mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral e o fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre perigo. O problema de um é problema de todos!
INSPIRADORES
NESTE ESPAÇO HOMENAGEAREMOS ALGUMAS PESSOAS QUE NOS INSPIRAM A FAZER O QUE FAZEMOS E A SONHAR COMO SONHAMOS.
FRANCISCO DE ASSIS
MAHATMA GANDHI
MARTIN LUTHER KING
CHICO XAVIER
NELSON MANDELA
JESUS DE NAZARÉ
BUDA
FRANCISCO DE ASSIS
MAHATMA GANDHI
MARTIN LUTHER KING
CHICO XAVIER
NELSON MANDELA
JESUS DE NAZARÉ
BUDA