ATITUDE CUIDANTE
Para um grande santo,
queixas, insatisfação, críticas insensatas são iguais a vozes de crianças
pedindo doces ... Assim como um pai pega carinhosamente no colo o pequeno filho
que o ataca com socos, um lamento desesperado de uma alma imatura nada
significa para um grande santo. Ele não abandona friamente um ser imaturo.
Ensina-lhe o modo correto de viver e o orienta. (Seicho Taniguchi)
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A MUDANÇA ESTÁ NAS TUAS MÃOS
Nasceste no lar que precisavas, vestiste o corpo
físico que merecias, moras onde melhor Deus te proporcionou, de acordo com teu
adiantamento. Possuis os recursos financeiros coerentes com as tuas
necessidades, nem mais, nem menos, mas o justo para as tuas lutas terrenas. Teu
ambiente de trabalho é o que elegeste espontaneamente para a tua realização. Teus
parentes, amigos são as almas que atraístes, com tua própria afinidade. Portanto,
teu destino está constantemente sob teu controle. Tu escolhes, recolhes,
eleges, atrais, buscas, expulsas, modificas tudo aquilo que te rodeia a
existência. Teus pensamentos e vontades são a chave de teus atos e atitudes...
são as fontes de atração e repulsão na tua jornada vivência. Não reclames nem
te faças de vítima. Antes de tudo, analisa e observa. A mudança está em tuas mãos.
Reprograma tua meta. Busca o bem e viverás melhor. Embora ninguém possa voltar
atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo
fim. (Chico Xavier)
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NAS MÃOS DO DESTINO
O guerreiro chamado
Nobunaga decidiu atacar o inimigo embora tivesse apenas um décimo do número de
homens do seu adversário. Ele sabia que poderia ganhar mesmo assim, mas seus
soldados tinham dúvidas. No caminho para a batalha ele parou em um templo e
disse: - "Após eu visitar o templo, jogarei uma moeda. Se a Cara sair,
iremos vencer; se sair a Coroa, iremos com certeza perder. O Destino nos tem em
suas mãos."
Nobunaga entrou no
templo e fez uma prece silenciosa. Então saiu e jogou a moeda. A Cara apareceu.
Seus soldados ficaram tão entusiasmados que ganharam a batalha facilmente. Um
dos sub-comandantes disse-lhe orgulhoso: - "Ninguém pode mudar a mão do
Destino!"
- "Realmente
não..." disse Nobunaga mostrando-lhe a moeda, que tinha a Cara impressa
nos dois lados.
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SOBRE AMOR E SOLIDARIEDADE
Não foi a luta pela sobrevivência do
mais forte que garantiu a persistência da vida e dos indivíduos até os dias de
hoje, mas a cooperação e a co-existência entre eles. Os hominídeos de milhões
de anos atrás passaram a ser humanos na medida em que mais e mais
compartilhavam entre si os resultados da coleta e da caça e compartilhavam seus
afetos. A própria linguagem que caracteriza o ser humano surgiu no interior
deste dinamismo de amor e de partilha.
A competição, enfatiza Maturana, é
anti-social, hoje e outrora, porque implica a negação do outro, a recusa da
partilha e do amor. A sociedade moderna liberal, especialmente o mercado, se
assenta na competição. Por isso é excludente, inumano e faz tantas vítimas.
Essa lógica impede que ele seja portador de felicidade e de futuro para a
humanidade e para a Terra.
Como se caracteriza o amor humano?
Responde Maturana: ‘o que é especialmente humano no amor não é o amor, mas o
que fazemos no amor enquanto humanos ...; é a nossa maneira particular de viver
juntos como seres sociais na linguagem ...; sem o amor nós não somos seres
sociais’.
O amor é um fenômeno cósmico e
biológico. Ao chegar ao nível humano, ele se revela como a grande força de
agregação, de simpatia, de solidariedade. As pessoas se unem e recriam, pela
linguagem amorosa, o sentimento de benquerença e de pertença a um mesmo destino
e a uma mesma caminhada histórica.
Sem o cuidado essencial o encaixe do
amor não ocorre, não se conserva, não se expande nem permite a consorciação
entre os seres. Sem o cuidado não há atmosfera que propicie o florescimento
daquilo que verdadeiramente humaniza: o sentimento profundo, a vontade de
partilha e a busca do amor (Leonardo Boff)
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OS PORTAIS DO
PARAÍSO
Um orgulhoso
guerreiro foi até Hakuin e perguntou-lhe: - Se existe um Paraíso e um Inferno,
aonde estão?
- Quem é você? –
perguntou Hakuin.
- Sou um samurai! –
exclamou o guerreiro.
- Você, um guerreiro!
riu-se Hakuin. – Que espécie de governante teria tal guarda? Sua aparência é de
um mendigo!
O guerreiro ficou furioso e começou a desembainhar sua espada, mas Hakuin continuou: - Então
você tem uma espada! Sua arma provavelmente está tão cega que não cortará minha
cabeça!
O samurai retirou a
espada num gesto rápido e avançou pronto para matar, gritando de ódio. Nesse
momento Hakuin gritou: - acabaram de se abrir as portas do Inferno!
Ao ouvir estas
palavras, e percebendo a sabedoria do mestre, o samurai embainhou sua espada e
fez-lhe uma profunda reverência.
- Acabaram de se
abrir as portas do Paraíso – disse suavemente Hakuin.
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PRECIOSAS
LIÇÕES DA TERRA
Terra, ensina-me a quietude
como a relva que é acalentada pela luz.
Terra, ensina-me o sofrimento
como as pedras que sofrem mas superam a memória.
Terra, ensina-me a humildade
como as flores que são humildes, agora e sempre.
Terra, ensina-me a cuidar e proteger
como a mãe protege os seus filhotes.
Terra, ensina-me a coragem
como a árvore que permanece sozinha.
Terra, ensina-me a limitação
como a formiga que rasteja no chão.
Terra, ensina-me a liberdade
como a águia que voa alto no céu.
Terra, ensina-me a resignação
como as folhas que morrem no outono.
Terra, ensina-me a regeneração
como a semente que nasce na primavera.
Terra, ensina-me a esquecer
como a neve derretida esquece a sua vida.
Terra, ensina-me a lembrar da bondade
como os campos áridos choram na chuva abençoada.
(Tradução por Wanbli Gleshka)
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A RATOEIRA
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali. Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado. Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa!
A galinha, respondeu-lhe:
– Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada, não me incomoda.
O rato foi até o porco e lhe disse:
– Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira!
– Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces.
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe respondeu:
– O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não! Então o rato voltou para a casa triste e abatido, preocupado com a ratoeira.
Naquela noite ouviu-se o barulho da ratoeira pegando sua vítima. A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia sido pego. No escuro, ela não viu que a ratoeira prendeu a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher...
O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre. E para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal. Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco. Mas a mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral e o fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre perigo. O problema de um é problema de todos!
Postado Por
Jadiel Jackson
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